segunda-feira, 31 de maio de 2010

Características Importantes do Marketing na Internet

As principais caracteristicas são:

Efeito Imediato – Permite uma enorme rapidez na implementação das campanhas promocionais e apresentação de novos produtos/serviços
Personalização – É a chave para passar do tradicional marketing para um marketing one-to-one
Quantificação – A internet permite mensurar as visitas, pesquisas, etc
Envolvimento do Utilizador – Novas formas de envolvimento do cliente uma vez que este é inevitavelmente interactivo.
Efeito de Rede – A comunicação entre cliente é importante. Os clientes tem maior capacidade de construir ou destruir a reputação de empresas ou marcas.



 
E-Marketing pode ser conceituado como os esforços das empresas em informar, comunicar, promover e vender seus produtos e serviços pela internet. Esta modalidade de promoção apresenta grandes vantagens em relação aos veículos de marketing tradicionais como o fato de tanto grandes como pequenas empresas podem enfrentar seus custos já que estes são relativamente baixos, não há limite real de espaço para propaganda, o acesso é rápido e o site fica disponível para o mundo todo, sem limitações geográficas.
Friedman (2005) afirma que nunca antes na história da humanidade tantas pessoas tiveram a possibilidade de encontrar tantas informações sobre tantas coisas em um único local. Assim, o uso da internet como ferramenta importante na busca de qualquer tipo de informação deixou de ser uma novidade e se tornou um hábito para as pessoas em qualquer parte do globo, o marketing soube identificar nessa rede mundial de computadores um potencial canal de promoção e distribuição de produtos e serviços.
A acessibilidade à internet além de tornar muito mais ágil e eficiente a forma com que as pessoas se comunicam e procuram por informações também viabilizou o surgimento de uma nova modalidade de comercialização, tanto que para Kotler (2006) as empresas podem operar através da internet um poderoso canal de vendas e informação obtendo um alcance geográfico ampliado para divulgar e promover seus negócios e produtos em qualquer parte do mundo. O e-marketing é calcado nos mesmos conceitos do marketing tradicional em integrar um meio através do qual, indivíduos tenham suas necessidades identificadas e supridas através da criação, divulgação, oferta e troca de produtos. A internet é o canal utilizado pelo e-marketing para realizar essa comunicação de valor e propiciar interactividade ao cliente, possibilitando maior troca de informações e um relacionamento individualizado – marketing one to one.
O e-marketing tem a sua base no e-commerce (comércio electrónico via internet), seja este business to business ou business to consumer. Este novo canal de divulgação e promoção de produtos agrega a possibilidade de exposição global ao tradicional composto de marketing: produto, preço, praça (ponto de venda, distribuição) e promoção (propaganda, comunicação). Este incrementa potencialmente as relações de interação entre empresas e público-alvo, constitui uma ação complementar ao mix de marketing.
As empresas hoje em dia enfrentam o desafio de eliminar o abismo que existe entre a administração tradicional e a forma como os negócios são gerenciados na óptica do comércio electrónico. A maioria das empresas precisará alterar drasticamente os alicerces que as guiaram até aqui, reformulando seus conceitos sobre onde é possível criar valor e como captá-lo. A internet está provocando uma transformação excepcional no mundo dos negócios, exigindo que as organizações deixem de lado muito do que foi aprendido até agora e passem a pensar no capitalismo globalizado a partir de uma óptica mais avançada, que até pouco tempo atrás nem era concebível, onde empresas e consumidores não possuem fronteiras.

O Marketing e o e-Marketing visam a mesma finalidade: a aplicação de técnicas, métodos e sistemas que permitam a adequação da oferta (produtos, serviços, ideias) em todas as suas vertentes (preço, distribuição, comunicação) à satisfação das necessidades detectadas ou pressentidas nos consumidores. O e-Marketing pode ser considerado a aplicação da filosofia de Marketing às novas tecnologias.


Razões para apostar no Marketing de Internet:

- Crescimento dos utilizadores na internet
- Aumento das compras via internet
- Novas formas de fazer negócio
- Resolver disfunções competitivas
- Diversificar canais
- Atrair novos clientes

Fonte: NUNES J., CAVIQUE L., Plano de marketing, estratégia em Acção, Dom Quixote, Lisboa, 2001 Lindon D. et al, Mercator XXI, Don Quixote, 2009

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Marketing Viral* - Técnica Hotsite

Um hotsite é um ambiente para divulgação de um produto específico, ou seja, o hotsite deve ser focado, não pode ser tratado como uma forma de divulgação de vários produtos.

Um hotsite, na verdade, deve conter um único produto ou serviço, em que o principal objectivo é: não dividir a atenção do cliente com outros assuntos relacionados. Faça um hotsite motivador, pois é neste momento que você vai ganhar a atenção.

Ter um diferencial é a alma do negócio. Tente trabalhar com o conceito de que o seu produto é único e deve ser tratado como um rei; o diferencial é o que fará o trabalho de transmissão do vírus.

Hoje em dia, a internet é essencialmente dinâmica e a acção de abrir um site e fechá-lo do browser é constante. Logo, o objectivo do marketing viral é ir além.

Mais do que o cliente permanecer com o site aberto, ele deve divulgar o endereço, seja colocando o link no seu “delicious”, que envie um e-mail para divulgar o site ou por worth-of-mouth (boca-a-boca).

Marketing Viral* - Técnica Video

Videos

Fazer marketing viral por meio de um vídeo é muito interessante e empolgante. O vídeo deve ser emocionante ou engraçado, envolvente, e, se possível, ter uma história. A sua mensagem deve ser passada de forma natural, não pode ser imposta como se o cliente fosse obrigado a “engolir” o seu logo.

Visto isso, então, para propagar um vírus por meio de um vídeo na internet é importante que antes de qualquer coisa, definir o suspect, prospect e target.


Mas o que é isto?

Suspect são as pessoas que não fazem parte do foco de sua campanha viral. Normalmente, são pessoas que sabem que existe este meio de comunicação (internet/vídeo), porém não se interessam por esta exposição. Logo, não queremos este público.

Já o prospect são grupos sociais mais próximos de nossa realidade. Algumas vezes não possuem recursos para aceder aos vídeos, sabem que existe, gostariam de ver o vídeo, porém não se encontram fortemente influenciados para isto, muitas vezes por falta de recursos.

O ponto-chave para este tipo de marketing é o target (público-alvo) o que vai fazer que o vídeo se “espalhe” pela internet. São pessoas que fazem parte de um grupo pequeno e segmentado e isso é importantíssimo. Identificar o target primário é o ponto principal para começar a pensar no desenvolvimento do vídeo.

Para um marketing viral eficiente, o canal de comunicação escolhido deve conter um conteúdo criativo. A essência do marketing viral é justamente a divulgação espontânea de pessoa para pessoa.


Os 10 segredos de Steve Jobs para vender produtos e ideias

Os segredos de Steve Jobs* para vender uma ideia residem em 3 princípios simples que moldam toda a sua estratégia de comunicação pessoal e que aplica de forma brilhante aos produtos da Apple: informar, educar e entreter.

Seguindo a sua lógica, com a qual muitos de nós só podemos ganhar, apresentamos os 10 passos para convencer a sua audiência e vender a sua ideia ou produto, segundo os princípios de um dos mentores da revolução Apple.

1 » Faça os esquemas e brainstorming em papel

Os processos cerebrais são mais ricos e produtivos quando se investe tempo em contágio, discussão, geração de ideias e mapas mentais. A apresentação de um produto é como uma narrativa de uma história ou filme: deve ser interessante e os slides devem apenas complementar a ideia. Coleccione e junte as suas referências e elementos a usar, antes de começar a montar o seu "powerpoint" ou apresentação digital.

2 » Descrições ao estilo Twitter

Steve Jobs descreve as suas ideias e produtos através duma pequena frase com um grande argumento. No lançamento do MacBook Air, em Janeiro de 2008, a frase que resumia o produto e no fundo, também o conceito e argumento de marketing era "o notebook mais fino do mundo". A sua audiência necessita de ver o panorama geral, antes dos detalhes. Precisa do título a grande, antes de ler o corpo da notícia. Esta pequena descrição tem impacto e desperta a atenção para os detalhes que se devem seguir e não anteceder.

3 » O herói e o vilão

Todas as histórias têm o bom e o mau da fita. Steve Jobs levou este conceito à letra e aplicou-o personalizando a IBM como um gigante que queria dominar todo o mercado. O efeito moralizador desta aplicação de forças pode ser transformador na sua empresa. Claro que o seu vilão não precisa de ser a IBM nem outra empresa sua concorrente, pode apenas ser um grande problema e o herói pode passar a ser a sua ideia ou solução. Simples e brilhante, não é?

4 » Foque-se nos benefícios

A grande questão da sua audiência é a seguinte: "O que é que isto me interessa?"

Portanto, a sua empresa deverá encontrar um grande benefício de transmissão e compreensão imediata. Se aplicarmos esta lógica ao I-Phone 3G, por exemplo, teremos um benefício do tipo "o dobro do preço, metade do preço". Até no site da Apple se encontram as "10 razões para adorar um Mac". Ninguém se interessa pelos seus produtos a não ser que lhes diga como vai melhorar a vida de quem os usa.

5 » A regra das 3 partes

Steve Jobs usa de forma quase teatral a eficaz regra dos 3 pontos ou partes. Ao longo das apresentações, o desinteresse poderá ser o seu maior inimigo. Por isso, foque-se em 3 argumentos fortes e faça a audiência saber em qual deles está, guiando-a com o seu discurso. "E agora, a 3ª parte da nossa apresentação." A força do número 3 poderá ajudar de forma fantástica nas suas apresentações e mesmo que o seu produto tenha 20 argumentos, foque-se no essencial e divida em 3 grandes argumentos mais memoráveis. Caso contrário, a sua audiência esquecer-se-á do que disse.

6 » Venda sonhos, não produtos.

Steve Jobs é um carismático líder empresarial e como tal, sente uma missão de criar experiências, sensações únicas de vida e não apenas de vender produtos. A Apple é um exemplo da sua visão em que um simples computador ou um "music player", se transforma em objecto de desejo e aspiração. Na apresentação ao mercado do IPod, em 2001, Jobs afirmou que a Apple ia "de uma forma muito própria, mudar o mundo para algo melhor". É importante ter grandes produtos mas a paixão, entusiasmo e objectivos para além das metas actuais, farão da sua empresa algo memorável na mente de quem o escuta.

7 » Slides mais visuais, menos textuais

Use mais imagens simbólicas e menos textos. Em vez de usar páginas e listagens infindáveis de bullets e pontos de numeração, passe conceitos de forma memorável através de imagens inesquecíveis, que transmitam o conceito do seu produto ou benefício. Na apresentação de revolucionário MacBook Air, o ultra-fino "notebook" da Apple, Steve Jobs mostrou um slide fortíssimo com o computador dentro de um envelope de escritório. Memorável não é? E bem diferente de uma descrição de 50 pontos técnicos sobre a espessura do referido Apple.

8 » Coloque números em contexto

Use os grandes números para contextualizar com impacto. Ainda que a sua empresa não seja a Apple, poderá usar a mesma técnica, noutra ordem de grandeza. Na Apple diz-se que 220 milhões de IPods já tinham sido vendidos. Mas se disser que esta cota representa 73% do mercado, é mais fácil compreender a grandeza do número e comparar, percebendo o seu significado. É como materializa o conceito do euro-milhões: dito de forma abstracta, o prémio é "muito". Se for dito que dará para comprar 100 Ferraris, 70 mansões, 50 barcos, 12 iates, 5 hotéis, etc ... ganha contexto e significado.

9 » Palavras simples

Ainda que seja um luxo a que nem todos se podem dar, a utilização de palavras simples afecta positivamente a compreensão das mesmas. O calão técnico frequentemente usado na maior parte das apresentações dificulta o entendimento. Usando as palavras de um lendário CEO da General Electrics, Jack Welch: "Os gestores inseguros criam complexidade". Destile e transpareça confiança: seja conciso e simples.

10 » Bookmarks cerebrais

O cérebro é um receptor de informação e faz triagem de estímulos que considera desinteressantes, segundo o princípio da atenção selectiva. Por isso, tenha em atenção que a sua mensagem deve ser emocionalmente marcante. Se fizer uma analogia com um "post-it", é isso que a sua mensagem deverá ser para a sua audiência: um post-it mental, para que digam: tenho de ver isto mais tarde.

*Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs (San Francisco, 24 de fevereiro de 1955) é um empresário estadunidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc e NeXT. Criou alta notoriedade em torno de seu nome por levar a cabo uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos.
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs

Facebook e as Empresas

- Quantas vezes já "gostou de algo" sem ler ou ver o conteúdo em profundidade?
- A quantos grupos pertence sem nunca ter colocado um post?
- É fã de quantas páginas sem interacção alguma da sua parte?
- Quantos pedidos de Questionários, Beijos, Abraços e Jogos já recebeu?
- O nível de participação dos seus fãs, seguidores e fiéis é fraco?

Estas questões levantam algumas tipologias comportamentais interessantes e que deram origem a esta pequena análise que partilhamos convosco, enquadrada nas actividades de marketing das empresas e da construção de sites sociais.

 O cliente, certo das suas necessidades, levantava a questão: "Para quê construir uma comunidade 2.0 para a minha universidade quando posso ter um grupo no Facebook?". A ideia subjacente à construção dessa mesma comunidade era a fidelização de alunos, interface com empregadores e ex-alunos, construindo um canal de comunicação eficaz e de fidelização dentro do seu universo de actuação.

A resposta, apesar da reduzida pergunta, levanta algumas questões pertinentes e que devem ser analisadas à luz do comportamento dos utilizadores e das suas prácticas de interacção social dentro no Facebook. Se por um lado o Facebook é um canal de elevada abrangência e penetração mundial, também é notório que deve ser encarado como uma âncora de cliques para gerar visitas off-site (no sentido Facebool - site original). A criação de uma identidade e presença na famosa rede social tem alguns problemas relacionados com a profusão de assuntos e actividades, algumas delas meramente lúdicas, outras até intrusivas e geradoras de spam social ( Quizzs, Social Gaming, Horóscopos, etc). Por isso, não se deve cair na tentação simplista de achar que uma página de fãs ou um grupo fará milagres pela sua actividade digital ou site principal, nem será certamente um substituto, antes um complemento de comunicação.

O elevado grau de participantes e o incontável grau de actividades faz com que o relacionamento seja instantâneo e efémero, uma espécie de simpatia por impulso: "Gostas disto? Eu também".

A geração de estratégias de fidelização passa pela utilização desses canais como meios de divulgação, mas tendo em conta que a construção da identidade primária seja o site sobre o qual a empresa se desenvolve na web. A simpatia ou popularidade por impulso, mas sem actividade real, é uma constante em páginas e grupos, nos quais se podem ver milhares de utilizadores que aderem ( de forma quase inconsciente e impulsiva ) mas que pouco ou nada participam nessas mesmas micro-comunidades temáticas.

É fácil para qualquer um criar um grupo de assunto ou tema actual, e angariar milhares de seguidores. A mesma coisa já não se poderá dizer sobre a participação desejável desses mesmos clientes, agora transformados em fãs, no processo de construção da marca. Por isso, a resposta à pergunta ao cliente é: "Podia ter apenas um grupo no Facebook em vez de uma comunidade social? Podia, mas não era a mesma coisa."

Em suma: não conte apenas com o Facebook para as estratégias de marketing da sua empresa. Encare-o apenas como um excelente e complementar canal de comunicação social. Caso contrário, a sua marca poderá muito bem passar desapercebida no meio de tanta actividade.

Experience Marketing

Associado ao marketing relacional, que defende que o marketing deve estar orientado para a criação, manutenção e desenvolvimento de relações com os clientes (internos e externos), a longo prazo, o experience marketing pretende operacionalizar e explorar o factor afectividade (a emoção) na interacção do consumidor com a empresa (customer experience), com o objectivo que desta resulte um estado emocional positivo ou de prazer, resultante da avaliação das experiências proporcionadas pela transacção.

Por experience marketing entende-se então, a capacidade das marcas transferirem de forma sistemática e coerente os seus valores e posicionamento através de emoções possíveis de serem vividas (experiências = “emoções formatadas”).

Para saber mais, recomenda-se a leitura de “Gestão de Experience Marketing”, de Joaquim Caetano, Andreia Andrés, Luís Rasquilha, onde os autores destacam o case study da empresa A Vida é Bela, do visionário António Quina.

Dançar por uma Coca-Cola


O Centro Comercial Colombo e o Norte Shopping têm agora uma máquina de bebidas muito especial. Em vez de moedas, a vending machine da Coca-Cola pede aos curiosos que dancem ao som da música Wavin’ Flag – Coca-Cola Celebration Mix’ de Knaan, em troca de uma Coca-cola.


Quem dançar esta música oficial da Coca-Cola para o Mundial FIFA 2010 ganha uma lata com decoração especial alusiva a este evento desportivo. As celebrações serão gravadas e posteriormente colocadas no Youtube para votação em todo o mundo. As mais originais e espontâneas ganham viagens ao Mundial de Futebol 2010 na África do Sul.

Esta iniciativa está integrada na campanha da marca para o Mundial FIFA 2010, que já está na televisão com um anúncio protagonizado pelo antigo jogador dos Camarões Roger Milla que, inspirado pelo optimismo da Coca-Cola, comemorava os golos de uma forma muito original: dançando. O convite à Celebração, base de toda a campanha da Coca-Cola, traduz-se no lema “Solta a Celebração” e é levado às ruas com diversas activações com o objectivo de convidar todos a celebrar.

As vending machines irão estar no Centro Colombo e no Norte Shopping durante todo o fim-de-semana.

Ver o Video: http://www.youtube.com/watch?v=eb7qUUqNmEU

Kotler - Marketing para pequenas empresas

http://www.youtube.com/watch?v=0NNMKuLsLuA&feature=player_embedded

Como vencer a concorrência

1. Cuide do visual.

O jogo começa na aparência que conduz à sedução. É o marketing de percepção. Você precisa captar a atenção do cliente para que ele escolha, entre as inúmeras alternativas, o seu ponto. Isso envolve o aspecto exterior da sua empresa, o logotipo e até mesmo o nome do estabelecimento. A farda dos colaboradores, a pintura das paredes, a limpeza do piso, o índice de luminosidade, a organização dos produtos expostos e a facilidade de acesso a eles. Perceba que as mesmas regras aplicam-se a uma loja virtual. Neste caso, falamos de um site de fácil navegação, com diagramas e cores agradáveis, ágil na transição de páginas, amigável na busca por produtos.

2. Treine os seus colaboradores.

Considerando-se que os produtos são similares e, portanto, facilmente comparáveis, o único canal possível de diferenciação é o da prestação de serviços. A palavra de ordem agora é “atendimento”. Não apenas um atendimento bom, mas sim um excepcional, prestado por uma força de vendas que antes de tudo conhece em profundidade o que está ofertando. É a chamada “venda consultiva” que compreende necessidades, orienta sobre tipos e modelos, instrui com foco na adequação e assiste através do pós-venda promovendo a fidelização.

3. Tenha o produto disponível.

Parece óbvio, mas esta é uma das grandes falhas de gerência no ponto de venda. Imagine ter atraído o consumidor para sua loja e tê-lo presenteado com um atendimento exemplar. Após analisar todas as possibilidades ele escolhe um produto que está esgotado. Era o modelo perfeito de calçado, mas não na cor desejada. Era o prato ideal para o almoço, mas sem o molho preferido. Você terá o desprazer de ver seu cliente, igualmente frustrado, sair pela porta afora de mãos vazias – mas agora seguro do que pretende comprar, evidentemente em seu concorrente. Portanto, mantenha um stock de segurança. E se você não dispõe de espaço ou capital para tê-lo, é preferível reduzir a gama de produtos oferecidos ou especializar-se em um grupo específico. Se você não é o primeiro e nem o maior, seja o melhor no que se propõe a fazer.

4. Crie diferenciais.

Além do excelente atendimento, seja criativo nos detalhes e tenha a inovação como lema. Promova campanhas e concursos, crie bónus por fidelidade, escute e surpreenda seus clientes com novas soluções integradas. Propicie condições variadas de pagamento estabelecendo, por exemplo, parceria com instituições financeiras. Vivemos uma onda de crédito abundante e facilitado, ainda que caro, mas que permite adquirir bens para pagamento em longo prazo mediante suaves prestações mensais. Você não precisa assumir o ónus dos riscos do financiamento. Não é este o seu negócio. Mas uma financeira fará este papel com todo prazer.

5. Diga não à guerra de preços.

Venda benefícios associados aos produtos, desviando o foco do preço. A regra é vender valor e não preço. Por isso a importância do atendimento, inclusive no pós-venda, além da oferta de acessórios, de assistência técnica permanente e de condições diferenciadas de pagamento, conforme já mencionado.

6. Em guerra declarada, lute para ganhar.

Jamais se esqueça de que você está em guerra permanente com seus concorrentes. Esteja, pois, preparado. Conheça bem, e de perto, seus concorrentes. Visite-os ou coloque alguém a visitá-los. Telefone para monitorar a qualidade do atendimento. Pesquise preços. Descubra seus pontos fortes e os copie. Descubra seus pontos fracos e guarde as cartas na manga. Contrate os seus melhores funcionários. E, fundamentalmente, inove. Torne-se único a ponto de tornar a concorrência irrelevante. Mas lembre-se: eles podem estar fazendo exactamente o mesmo em relação a você.

Como gerir uma empresa num tempo de crise

Um estudo realizado por especialistas da Harvard Business School e da Kellogg School of Management ao universo de empresas cotadas nas bolsas americanas revelou quatro estilos de gestão típicos durante os períodos de crise. Saiba qual é o modelo ganhador.


É um número arrasador. Apenas 9% das empresas saem da recessão mais fortes do que antes em termos de indicadores financeiros e com um nível de vendas e de lucros pelo menos 10% mais elevado em relação à concorrência no seu sector.

Três investigadores da Harvard Business School, em Boston, e da Kellogg Graduate School of Management, da Universidade de Northwestern, no Illinois, resolveram "descobrir" qual o estilo de gestão dessa elite de ganhadores, que baptizaram de "progressivo".

Franz Wohlgezogen, da Kellogg, e Nitin Nhoria e Ranjay Gulati, de Harvard, analisaram, desde final de 2008, seis indicadores de gestão (número de empregados; custos de produção; gastos em investigação & desenvolvimento (I&D); vendas; gastos gerais e administrativos; e formação bruta de capital fixo) em 4700 empresas cotadas nas bolsas americanas, existentes na base de dados da Standard & Poor's.

Entre essas empresas contavam-se firmas de origem americana e outras de fora. O objectivo foi encontrar os traços do comportamento de gestão durante as três recessões anteriores nos Estados Unidos (em 1980-1982, 1990-1991 e 2000-2002), comparando os dados nos três meses antes, durante a recessão e nos três meses seguintes.

Repetição de padrões

Os números revelaram quatro "modelos" de gestão (ver destaque). Franz Wohlgezogen admite, em entrevista ao Expresso, que "o estudo possa estar enviesado para o contexto americano", mas refere-nos que se trata, na maioria dos casos, de multinacionais ou de empresas com projecção global. Apesar da análise empírica se cingir às três recessões anteriores, e de "esta em curso ser bem mais severa" e ainda ser cedo para uma observação semelhante, Franz sublinha que procederam à comparação com casos específicos - como, por exemplo, a Cisco, a Sony, a HP, a Caterpillar e a Target - e verificaram a "repetição" dos mesmos quatro padrões de comportamento.

O estilo mais conhecido é o baseado no corte de custos, que, nos anos 80 e 90 do século passado ficou conhecido pela expressão inglesa downsizing, que liquidaria inclusive as boas intenções do movimento de reengenharia dos processos e das estruturas organizativas. É esse "o suspeito do costume", refere o investigador.

Mas, também, se encontra o pólo oposto, assente em algum aventureirismo no investimento e num optimismo balofo alimentado internamente. Franz refere que ambos os "modelos" revelam uma probabilidade entre 21% e 26% de projectarem as empresas que praticam tais estilos para posições de liderança face aos rivais.

Emergência do pragmatismo

Na realidade, diz o nosso interlocutor, assistimos à emergência de um estilo pragmático nos últimos vinte e cinco anos, um "modelo" de gestão que pretende equilibrar movimentos ofensivos (como os usados pelos expansionistas) e defensivos (como os utilizados pelos preventivos) no quadro da situação concreta. "Descobrimos neste estudo que a percentagem de firmas usando estratégias pragmáticas para enfrentar a crise, veio crescendo entre 1980 e os primeiros anos de 2000, até chegar aos 40% da nossa amostra, quer se trate de empresas de origem americana ou outra", sublinha.

No entanto, o pragmatismo tem limites de eficácia e de eficiência: "Essas firmas comportam-se melhor do que as outras, que se focalizam num só aspecto, ou na defensiva ou na ofensiva, mas não dramaticamente melhor", diz Franz Wohlgezogen. E prossegue: "Nem todas as tácticas funcionarão de modo igual, com a mesma influência no desempenho pós-crise. Também cremos que as firmas que combinem maior número de tácticas terão, certamente, desempenhos futuros distintos do que as que usem poucas. Por isso, fomos investigar mais em profundidade e olhar para combinações específicas de tácticas ofensivas e defensivas. Resulta, por isso, uma matriz de combinações que apresentámos no nosso artigo na revista Harvard Business Review ["Roaring out of Recession", HBR, nº88, vol.3, Março 2010, pág.67]".

Essa investigação no âmago do "pragmatismo" revelou à equipa de Harvard e da Kellogg que "a diferenciação das distintas estratégias pragmáticas mostra que os gestores, em períodos de recessão, têm de ser prudentes na forma como combinam a ofensiva e a defensiva. Ao contrário do pensamento convencional, não é verdade que qualquer combinação tenha sucesso garantido. Há uma que se revelou como melhor", sublinha-nos Franz.

A estratégia ganhadora: o estilo "progressivo"

"Do ponto de vista estratégico, verificámos que o estilo que designamos por 'progressivo' é o mais vantajoso. Revela a mais alta probabilidade de êxito, com 37%", refere-nos, adiantando que a sua vantagem sobre o pragmatismo advém de conseguir "uma espécie de optimização das combinações de táctica ofensiva e defensiva, de trabalhar uma combinação específica, prudente, cirúrgica". O modelo "progressivo" está, assim, uns furos acima do pragmatismo.

"As firmas progressivas são uma forma particular de empresas pragmáticas, onde há uma combinação judiciosa de movimentos defensivos, como a focalização na eficiência operacional (e não na redução de empregados), com movimentos ofensivos, como investimentos cirúrgicos em mercados e activos, em marketing e I&D, com o cultivo de uma moral interna elevada e da total aproximação ao cliente", conclui o nosso entrevistado.

Quatro modelos de gestão

Preventivo e defensivo - focalizado no corte de custos e investimentos, o padrão tradicional em período de recessão e de pessimismo

Expansionista e ofensivo - centrado na exploração de "pechinchas" a todo o custo, sem controlo do endividamento e da avaliação dos ganhos a longo prazo dos movimentos "ofensivos" realizados, alimenta um clima interno de optimismo balofo

Pragmático - procura combinar, de um modo ad hoc, movimentos defensivos e ofensivos, de acordo com a situação concreta

Progressivo - procura optimizar a combinação que os pragmáticos praticam, mas de acordo com uma visão estratégica e apostando em três alavancas: eficiência operacional, alimentar uma moral interna elevada, criação de valor para o cliente

XI Semana Nacional de Marketing

"Spark innovation in times of change" foi o elemento central do Congresso Internacional de Marketing deste ano, que decorreu de 17 a 21 de Maio em Lisboa. A inovação é nos tempos de crise e de mudança acentuada, o caminho indispensável para a ultrapassagem das dificuldades para o sucesso.

Diversos oradores, no âmbito de 4 painéis e de um keynote speach, abordaram a temática da inovação e dos factores que conduziram, e os que continuam a conduzir, ao sucesso das suas marcas e organizações. Os tempos de mudança constituem, também, períodos de oportunidade para a criação de novas oportunidades, para o lançamento de novos projectos para o repensar do que se faz e como se faz e, finalmente, para a detecção das condições que permitirão a sobrevivência futura.

sábado, 17 de abril de 2010

A Licenciatura de Marketing ESGHT-UALG está no Facebook

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domingo, 11 de abril de 2010

XI Semana Nacional do Marketing

A Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing vai levar a cabo a XI Semana Nacional do Marketing (SNM), entre os dias 17 e 21 de Maio de 2010, sob o tema Inovação em tempos de mudança.

EDP uma marca com valor...

http://www.appm.pt/media/noticia.php?id=2724

EDP é a marca portuguesa mais valiosa
Com um valor de marca de 3.275 milhões de euros e de rating AA,o que representa 12% face ao valor total da empresa, que é de 26815 milhões de euros, segundo o estudo "Avaliação das Principais Marcas Portuguesas".

Best Global Brands

http://www.interbrand.com/best_global_brands.aspx

Visita este site e fica a conhecer as 100 melhores marcas globais de 2009.