segunda-feira, 28 de maio de 2012

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Características Importantes do Marketing na Internet

As principais caracteristicas são:

Efeito Imediato – Permite uma enorme rapidez na implementação das campanhas promocionais e apresentação de novos produtos/serviços
Personalização – É a chave para passar do tradicional marketing para um marketing one-to-one
Quantificação – A internet permite mensurar as visitas, pesquisas, etc
Envolvimento do Utilizador – Novas formas de envolvimento do cliente uma vez que este é inevitavelmente interactivo.
Efeito de Rede – A comunicação entre cliente é importante. Os clientes tem maior capacidade de construir ou destruir a reputação de empresas ou marcas.



 
E-Marketing pode ser conceituado como os esforços das empresas em informar, comunicar, promover e vender seus produtos e serviços pela internet. Esta modalidade de promoção apresenta grandes vantagens em relação aos veículos de marketing tradicionais como o fato de tanto grandes como pequenas empresas podem enfrentar seus custos já que estes são relativamente baixos, não há limite real de espaço para propaganda, o acesso é rápido e o site fica disponível para o mundo todo, sem limitações geográficas.
Friedman (2005) afirma que nunca antes na história da humanidade tantas pessoas tiveram a possibilidade de encontrar tantas informações sobre tantas coisas em um único local. Assim, o uso da internet como ferramenta importante na busca de qualquer tipo de informação deixou de ser uma novidade e se tornou um hábito para as pessoas em qualquer parte do globo, o marketing soube identificar nessa rede mundial de computadores um potencial canal de promoção e distribuição de produtos e serviços.
A acessibilidade à internet além de tornar muito mais ágil e eficiente a forma com que as pessoas se comunicam e procuram por informações também viabilizou o surgimento de uma nova modalidade de comercialização, tanto que para Kotler (2006) as empresas podem operar através da internet um poderoso canal de vendas e informação obtendo um alcance geográfico ampliado para divulgar e promover seus negócios e produtos em qualquer parte do mundo. O e-marketing é calcado nos mesmos conceitos do marketing tradicional em integrar um meio através do qual, indivíduos tenham suas necessidades identificadas e supridas através da criação, divulgação, oferta e troca de produtos. A internet é o canal utilizado pelo e-marketing para realizar essa comunicação de valor e propiciar interactividade ao cliente, possibilitando maior troca de informações e um relacionamento individualizado – marketing one to one.
O e-marketing tem a sua base no e-commerce (comércio electrónico via internet), seja este business to business ou business to consumer. Este novo canal de divulgação e promoção de produtos agrega a possibilidade de exposição global ao tradicional composto de marketing: produto, preço, praça (ponto de venda, distribuição) e promoção (propaganda, comunicação). Este incrementa potencialmente as relações de interação entre empresas e público-alvo, constitui uma ação complementar ao mix de marketing.
As empresas hoje em dia enfrentam o desafio de eliminar o abismo que existe entre a administração tradicional e a forma como os negócios são gerenciados na óptica do comércio electrónico. A maioria das empresas precisará alterar drasticamente os alicerces que as guiaram até aqui, reformulando seus conceitos sobre onde é possível criar valor e como captá-lo. A internet está provocando uma transformação excepcional no mundo dos negócios, exigindo que as organizações deixem de lado muito do que foi aprendido até agora e passem a pensar no capitalismo globalizado a partir de uma óptica mais avançada, que até pouco tempo atrás nem era concebível, onde empresas e consumidores não possuem fronteiras.

O Marketing e o e-Marketing visam a mesma finalidade: a aplicação de técnicas, métodos e sistemas que permitam a adequação da oferta (produtos, serviços, ideias) em todas as suas vertentes (preço, distribuição, comunicação) à satisfação das necessidades detectadas ou pressentidas nos consumidores. O e-Marketing pode ser considerado a aplicação da filosofia de Marketing às novas tecnologias.


Razões para apostar no Marketing de Internet:

- Crescimento dos utilizadores na internet
- Aumento das compras via internet
- Novas formas de fazer negócio
- Resolver disfunções competitivas
- Diversificar canais
- Atrair novos clientes

Fonte: NUNES J., CAVIQUE L., Plano de marketing, estratégia em Acção, Dom Quixote, Lisboa, 2001 Lindon D. et al, Mercator XXI, Don Quixote, 2009

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Marketing Viral* - Técnica Hotsite

Um hotsite é um ambiente para divulgação de um produto específico, ou seja, o hotsite deve ser focado, não pode ser tratado como uma forma de divulgação de vários produtos.

Um hotsite, na verdade, deve conter um único produto ou serviço, em que o principal objectivo é: não dividir a atenção do cliente com outros assuntos relacionados. Faça um hotsite motivador, pois é neste momento que você vai ganhar a atenção.

Ter um diferencial é a alma do negócio. Tente trabalhar com o conceito de que o seu produto é único e deve ser tratado como um rei; o diferencial é o que fará o trabalho de transmissão do vírus.

Hoje em dia, a internet é essencialmente dinâmica e a acção de abrir um site e fechá-lo do browser é constante. Logo, o objectivo do marketing viral é ir além.

Mais do que o cliente permanecer com o site aberto, ele deve divulgar o endereço, seja colocando o link no seu “delicious”, que envie um e-mail para divulgar o site ou por worth-of-mouth (boca-a-boca).

Marketing Viral* - Técnica Video

Videos

Fazer marketing viral por meio de um vídeo é muito interessante e empolgante. O vídeo deve ser emocionante ou engraçado, envolvente, e, se possível, ter uma história. A sua mensagem deve ser passada de forma natural, não pode ser imposta como se o cliente fosse obrigado a “engolir” o seu logo.

Visto isso, então, para propagar um vírus por meio de um vídeo na internet é importante que antes de qualquer coisa, definir o suspect, prospect e target.


Mas o que é isto?

Suspect são as pessoas que não fazem parte do foco de sua campanha viral. Normalmente, são pessoas que sabem que existe este meio de comunicação (internet/vídeo), porém não se interessam por esta exposição. Logo, não queremos este público.

Já o prospect são grupos sociais mais próximos de nossa realidade. Algumas vezes não possuem recursos para aceder aos vídeos, sabem que existe, gostariam de ver o vídeo, porém não se encontram fortemente influenciados para isto, muitas vezes por falta de recursos.

O ponto-chave para este tipo de marketing é o target (público-alvo) o que vai fazer que o vídeo se “espalhe” pela internet. São pessoas que fazem parte de um grupo pequeno e segmentado e isso é importantíssimo. Identificar o target primário é o ponto principal para começar a pensar no desenvolvimento do vídeo.

Para um marketing viral eficiente, o canal de comunicação escolhido deve conter um conteúdo criativo. A essência do marketing viral é justamente a divulgação espontânea de pessoa para pessoa.


Os 10 segredos de Steve Jobs para vender produtos e ideias

Os segredos de Steve Jobs* para vender uma ideia residem em 3 princípios simples que moldam toda a sua estratégia de comunicação pessoal e que aplica de forma brilhante aos produtos da Apple: informar, educar e entreter.

Seguindo a sua lógica, com a qual muitos de nós só podemos ganhar, apresentamos os 10 passos para convencer a sua audiência e vender a sua ideia ou produto, segundo os princípios de um dos mentores da revolução Apple.

1 » Faça os esquemas e brainstorming em papel

Os processos cerebrais são mais ricos e produtivos quando se investe tempo em contágio, discussão, geração de ideias e mapas mentais. A apresentação de um produto é como uma narrativa de uma história ou filme: deve ser interessante e os slides devem apenas complementar a ideia. Coleccione e junte as suas referências e elementos a usar, antes de começar a montar o seu "powerpoint" ou apresentação digital.

2 » Descrições ao estilo Twitter

Steve Jobs descreve as suas ideias e produtos através duma pequena frase com um grande argumento. No lançamento do MacBook Air, em Janeiro de 2008, a frase que resumia o produto e no fundo, também o conceito e argumento de marketing era "o notebook mais fino do mundo". A sua audiência necessita de ver o panorama geral, antes dos detalhes. Precisa do título a grande, antes de ler o corpo da notícia. Esta pequena descrição tem impacto e desperta a atenção para os detalhes que se devem seguir e não anteceder.

3 » O herói e o vilão

Todas as histórias têm o bom e o mau da fita. Steve Jobs levou este conceito à letra e aplicou-o personalizando a IBM como um gigante que queria dominar todo o mercado. O efeito moralizador desta aplicação de forças pode ser transformador na sua empresa. Claro que o seu vilão não precisa de ser a IBM nem outra empresa sua concorrente, pode apenas ser um grande problema e o herói pode passar a ser a sua ideia ou solução. Simples e brilhante, não é?

4 » Foque-se nos benefícios

A grande questão da sua audiência é a seguinte: "O que é que isto me interessa?"

Portanto, a sua empresa deverá encontrar um grande benefício de transmissão e compreensão imediata. Se aplicarmos esta lógica ao I-Phone 3G, por exemplo, teremos um benefício do tipo "o dobro do preço, metade do preço". Até no site da Apple se encontram as "10 razões para adorar um Mac". Ninguém se interessa pelos seus produtos a não ser que lhes diga como vai melhorar a vida de quem os usa.

5 » A regra das 3 partes

Steve Jobs usa de forma quase teatral a eficaz regra dos 3 pontos ou partes. Ao longo das apresentações, o desinteresse poderá ser o seu maior inimigo. Por isso, foque-se em 3 argumentos fortes e faça a audiência saber em qual deles está, guiando-a com o seu discurso. "E agora, a 3ª parte da nossa apresentação." A força do número 3 poderá ajudar de forma fantástica nas suas apresentações e mesmo que o seu produto tenha 20 argumentos, foque-se no essencial e divida em 3 grandes argumentos mais memoráveis. Caso contrário, a sua audiência esquecer-se-á do que disse.

6 » Venda sonhos, não produtos.

Steve Jobs é um carismático líder empresarial e como tal, sente uma missão de criar experiências, sensações únicas de vida e não apenas de vender produtos. A Apple é um exemplo da sua visão em que um simples computador ou um "music player", se transforma em objecto de desejo e aspiração. Na apresentação ao mercado do IPod, em 2001, Jobs afirmou que a Apple ia "de uma forma muito própria, mudar o mundo para algo melhor". É importante ter grandes produtos mas a paixão, entusiasmo e objectivos para além das metas actuais, farão da sua empresa algo memorável na mente de quem o escuta.

7 » Slides mais visuais, menos textuais

Use mais imagens simbólicas e menos textos. Em vez de usar páginas e listagens infindáveis de bullets e pontos de numeração, passe conceitos de forma memorável através de imagens inesquecíveis, que transmitam o conceito do seu produto ou benefício. Na apresentação de revolucionário MacBook Air, o ultra-fino "notebook" da Apple, Steve Jobs mostrou um slide fortíssimo com o computador dentro de um envelope de escritório. Memorável não é? E bem diferente de uma descrição de 50 pontos técnicos sobre a espessura do referido Apple.

8 » Coloque números em contexto

Use os grandes números para contextualizar com impacto. Ainda que a sua empresa não seja a Apple, poderá usar a mesma técnica, noutra ordem de grandeza. Na Apple diz-se que 220 milhões de IPods já tinham sido vendidos. Mas se disser que esta cota representa 73% do mercado, é mais fácil compreender a grandeza do número e comparar, percebendo o seu significado. É como materializa o conceito do euro-milhões: dito de forma abstracta, o prémio é "muito". Se for dito que dará para comprar 100 Ferraris, 70 mansões, 50 barcos, 12 iates, 5 hotéis, etc ... ganha contexto e significado.

9 » Palavras simples

Ainda que seja um luxo a que nem todos se podem dar, a utilização de palavras simples afecta positivamente a compreensão das mesmas. O calão técnico frequentemente usado na maior parte das apresentações dificulta o entendimento. Usando as palavras de um lendário CEO da General Electrics, Jack Welch: "Os gestores inseguros criam complexidade". Destile e transpareça confiança: seja conciso e simples.

10 » Bookmarks cerebrais

O cérebro é um receptor de informação e faz triagem de estímulos que considera desinteressantes, segundo o princípio da atenção selectiva. Por isso, tenha em atenção que a sua mensagem deve ser emocionalmente marcante. Se fizer uma analogia com um "post-it", é isso que a sua mensagem deverá ser para a sua audiência: um post-it mental, para que digam: tenho de ver isto mais tarde.

*Steven Paul Jobs, mais conhecido como Steve Jobs (San Francisco, 24 de fevereiro de 1955) é um empresário estadunidense co-fundador das empresas de informática Apple Inc e NeXT. Criou alta notoriedade em torno de seu nome por levar a cabo uma política industrial que valoriza a inovação e o design de seus produtos.
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Steve_Jobs

Facebook e as Empresas

- Quantas vezes já "gostou de algo" sem ler ou ver o conteúdo em profundidade?
- A quantos grupos pertence sem nunca ter colocado um post?
- É fã de quantas páginas sem interacção alguma da sua parte?
- Quantos pedidos de Questionários, Beijos, Abraços e Jogos já recebeu?
- O nível de participação dos seus fãs, seguidores e fiéis é fraco?

Estas questões levantam algumas tipologias comportamentais interessantes e que deram origem a esta pequena análise que partilhamos convosco, enquadrada nas actividades de marketing das empresas e da construção de sites sociais.

 O cliente, certo das suas necessidades, levantava a questão: "Para quê construir uma comunidade 2.0 para a minha universidade quando posso ter um grupo no Facebook?". A ideia subjacente à construção dessa mesma comunidade era a fidelização de alunos, interface com empregadores e ex-alunos, construindo um canal de comunicação eficaz e de fidelização dentro do seu universo de actuação.

A resposta, apesar da reduzida pergunta, levanta algumas questões pertinentes e que devem ser analisadas à luz do comportamento dos utilizadores e das suas prácticas de interacção social dentro no Facebook. Se por um lado o Facebook é um canal de elevada abrangência e penetração mundial, também é notório que deve ser encarado como uma âncora de cliques para gerar visitas off-site (no sentido Facebool - site original). A criação de uma identidade e presença na famosa rede social tem alguns problemas relacionados com a profusão de assuntos e actividades, algumas delas meramente lúdicas, outras até intrusivas e geradoras de spam social ( Quizzs, Social Gaming, Horóscopos, etc). Por isso, não se deve cair na tentação simplista de achar que uma página de fãs ou um grupo fará milagres pela sua actividade digital ou site principal, nem será certamente um substituto, antes um complemento de comunicação.

O elevado grau de participantes e o incontável grau de actividades faz com que o relacionamento seja instantâneo e efémero, uma espécie de simpatia por impulso: "Gostas disto? Eu também".

A geração de estratégias de fidelização passa pela utilização desses canais como meios de divulgação, mas tendo em conta que a construção da identidade primária seja o site sobre o qual a empresa se desenvolve na web. A simpatia ou popularidade por impulso, mas sem actividade real, é uma constante em páginas e grupos, nos quais se podem ver milhares de utilizadores que aderem ( de forma quase inconsciente e impulsiva ) mas que pouco ou nada participam nessas mesmas micro-comunidades temáticas.

É fácil para qualquer um criar um grupo de assunto ou tema actual, e angariar milhares de seguidores. A mesma coisa já não se poderá dizer sobre a participação desejável desses mesmos clientes, agora transformados em fãs, no processo de construção da marca. Por isso, a resposta à pergunta ao cliente é: "Podia ter apenas um grupo no Facebook em vez de uma comunidade social? Podia, mas não era a mesma coisa."

Em suma: não conte apenas com o Facebook para as estratégias de marketing da sua empresa. Encare-o apenas como um excelente e complementar canal de comunicação social. Caso contrário, a sua marca poderá muito bem passar desapercebida no meio de tanta actividade.

Experience Marketing

Associado ao marketing relacional, que defende que o marketing deve estar orientado para a criação, manutenção e desenvolvimento de relações com os clientes (internos e externos), a longo prazo, o experience marketing pretende operacionalizar e explorar o factor afectividade (a emoção) na interacção do consumidor com a empresa (customer experience), com o objectivo que desta resulte um estado emocional positivo ou de prazer, resultante da avaliação das experiências proporcionadas pela transacção.

Por experience marketing entende-se então, a capacidade das marcas transferirem de forma sistemática e coerente os seus valores e posicionamento através de emoções possíveis de serem vividas (experiências = “emoções formatadas”).

Para saber mais, recomenda-se a leitura de “Gestão de Experience Marketing”, de Joaquim Caetano, Andreia Andrés, Luís Rasquilha, onde os autores destacam o case study da empresa A Vida é Bela, do visionário António Quina.